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Nov.
A Ameazul fundamentou razões técnicas e jurídicas a respeito das falhas no EIV-Estudo de Impacto à Vizinhança apresentado pelos empreendedores durante a audiência pública no Restaurante do César, em Guaibura, sobre o Cond. Residencial Guaibura.
As questões de supressão de vegetação nativa, o tombamento do Morro pelo Conselho Estadual de Cultura, a quantidade de pavimentos acima do permitido, um levantamento viário realizado de forma equivocada e irreal, a falta de consideração com os impactos na vida das pessoas e aspectos históricos e culturais da região, além da agressão ao paisagismo, problemas com o sistema pluvial e esgotamento sanitário, impactos durante a construção; também foram temas que a Associação pontuou em suas falas.
A Comunidade de Guaibura se mobilizou na defesa dos seus direitos e apresentou vários pontos de impacto na vida de quem habita a região, deixando claro que não concorda com o projeto nas condições apresentadas. A legalidade de empreendimentos desse tipo deve levar em consideração os interesses comunitários e isso não ficou claro na apresentação dos empreendedores.
Um aspecto muito importante também, foi a manifestação oficial da OAB-Ordem dos Advogados do Brasil, local, que atuará na garantia da legalidade do empreendimento.
Como manifestamos durante a reunião preparatória com representantes da Comunidade, a Ameazul apoia o movimento “Não mexa com o Morro”, e defende firmemente a legalidade e os princípios de Sustentabilidade de construções na Enseada Azul.